Comerciante Malhadense-1989
As nossas enciclopédias classificam o comerciante como
aquela pessoa que exerce o comércio, isto é, permutação de produtos, troca de
valores, relação de sociedade ou negócio. Se cada pessoa produzisse tudo de que
necessita para viver, não haveria comércio, que é a troca de bens –mercadorias–
e serviços por dinheiro ou, em alguns casos, por outras mercadorias. Quando a
venda é feita em pequenas quantidades, diretamente do comerciante para o
consumidor, recebe o nome de venda a varejo. A função do varejista é importante
para uma comunidade, pois a utilidade de um produto só vai evidenciar-se se ele
for posto à disposição dos consumidores. O desenvolvimento do comércio está
intimamente ligado com a atuação do comerciante, administrando os
estabelecimentos, e os comerciários, que são o elo direto com o consumidor
final. O Brasil surgiu com o Comércio. Com ele cresceu e expandiu-se. Até mesmo
o nome de nossa Terra está diretamente ligado ao Comércio, ou seja, à árvore
que aqui existia (Pau Brasil) e que constituiu nossa primeira riqueza. Até
meados do século XIX, o mascate, o tropeiro ou o regatão foram Brasil adentro,
indiferentes a distâncias, com suas maletas pesadas. Cheias de miudezas,
construindo uma nova era. Foram os verdadeiros bandeirantes do comércio.
Podemos dizer, que, impulsionado pelo Comércio, o Brasil descobriu o próprio
Brasil. A profissão de comerciante é, talvez, a mais antiga da história, mesmo
antes da proliferação do sistema capitalista, o comércio já vinha se destacando
no mundo inteiro. Os fenícios foram os negociantes da Antiguidade por
excelência. Exímios na arte de comercializar, os fenícios eram conhecidos em
todo lugar, por sua grande capacidade de alcançar os maiores lucros. Qualquer
porto onde os magníficos barcos fenícios atracassem logo se transformava em
fervilhante mercado. Dos mascates aos pequenos e médios comerciantes, e destes
aos grandes conglomerados econômicos, a história do comércio está intimamente
ligada à atuação do comerciante, administrando os estabelecimentos. Na foto
abaixo, temos um dos importantes comerciantes da história malhadense, estamos
falando de Celso Magalhães, filho de Mãe Nenem e Vei de Cazuza. Ele herdou da
sua ancestralidade desde os tropeiros que saiam de Malhada a São Paulo carregados em animais para fazer comércio. Faleceu no ano de 2014.
Foto do ano de 1989
Acervo Pessoal de Gutemberg Magalhães
Post de Josedalva farias
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